quinta-feira, 31 de março de 2016

A Ouvidoria na Capacitação de Combate ao Aedes Aegypti

A Ouvidoria da Anvisa participou no dia 30/03/2016 da “Oficina de Capacitação à Intervenção das Ouvidorias do SUS no Combate ao Mosquito Aedes Aegypti.”
O Objetivo da Oficina, que aconteceu na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília, foi de estimular e orientar as Ouvidorias do SUS a integrar as ações do governo federal no combate ao mosquito transmissor da dengue, Chikungunya e Zika Vírus.
A oficina reuniu ouvidores dos estados, capitais, Distrito Federal e dos municípios com maior incidência crítica das doenças transmitidas pelo mosquito e abordou temas relacionados às ações e experiências já realizadas pelas Ouvidorias do SUS no combate ao mosquito.

Dia Nacional da Saúde de da Nutrição


terça-feira, 29 de março de 2016

Tema de Destaque de Fevereiro

Ø    Combate aos Focos do Mosquito Aedes

De novembro de 2015 até o momento, grande parte das demandas recebidas pela Ouvidoria relacionam-se ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Foram registradas 124 denúncias (12,64% do total de denúncias recebidas) de potenciais focos do mosquito transmissor. A população se mostra bem atenta não somente às suas casas, mas também a situações encontradas na vizinhança, local de trabalho, lazer e outros espaços, nos quais possíveis criadouros do Aedes são verificados.
Seguem exemplos de demandas recebidas:

“Verifiquem junto ao responsável pela vigilância sanitária do município, a situação do Clube Recreativo do municipio de YYYY, que está em epidemia de dengue. Sei que já foram encontrados vários focos neste local, principalmente nos vasos sanitários do banheiro. Além disso, a agua da piscina está parada e suja. Já reclamei e não obtive resposta a respeito de nenhuma notificação feita ao responsável do local. Como cidadã, estou preocupada com a situação e aguardo uma providencia deste órgão. Obrigada” 

“Um prédio inacabado, localizado na Rua XXXX, 130, localizado ao lado do imóvel de número 170, em WWWW, bairro Botafogo, possui vários focos de dengue. Solicito medidas de combate ao mosquito, pois estão ameaçando a população da região. Moro ao lado deste prédio abandonado e todos os dias mato mosquitos Aedes aegypti dentro da minha casa. Estamos preocupados, pois tem muitas crianças e gestante no bairro.” 

Para incentivar a mobilização de toda a sociedade, o governo federal e o Ministério da Saúde criaram o blog http://zikazero.tumblr.com/ que divulga, em tempo real, tudo que vem sendo feito para combater os focos do mosquito. De acordo com o Ministério, as visitas alcançaram 88,8% dos domicílios brasileiros[1]. Além disso, o portal http://combateaedes.saude.gov.br/, especializado no combate ao mosquito, divulga mitos e verdades a respeito do tema, material educativo para divulgação, recomendações, tira-dúvidas, ações do governo e a situação epidemiológica.
Seguindo esta linha, a Presidência da República publicou o Decreto 8662/2016, que dispõe sobre a criação do Comitê de Articulação e Monitoramento das ações de mobilização para a prevenção e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti; e a Medida Provisória 712/2016, que prevê o ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, por parte dos agentes públicos competentes, para eliminar os criadouros.
A Anvisa e todo o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária entraram na campanha #ZikaZero atuando em várias frentes: Dia Nacional de Combate ao Aedes[2]; Dia de Faxina contra a Dengue[3]; priorização no tratamento do registro de teste rápido para detectar a zika[4] e dos testes combinados para zika, dengue e chikungunya[5]; priorização da análise de registros de repelentes de pele e ambiente  e de resposta sobre o enquadramento do mosquito transgênico[6]; integração à  força-tarefa montada pelo Governo Federal para o Dia Nacional de Mobilização Zika Zero[7]; reunião, na pessoa do seu Diretor Presidente, com outras agências reguladoras internacionais, por meio de videoconferência, para estabelecer um comprometimento de troca de informações sobre o assunto[8]; e, mais especificamente, junto às  Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais a publicação da cartilha “Recomendações técnicas para o combate ao Aedes aegypti e prevenção e controle da Dengue, Chikungunya e infecção pelo vírus Zika”[9].
A Ouvidoria é responsável por encaminhar as denúncias recebidas às Vigilâncias Sanitárias - que são responsáveis pela fiscalização in loco. Sobre a atuação das vigilâncias, é importante destacar que durante as fiscalizações de rotina, os fiscais têm trabalhado com um olhar diferenciado às condições que possam favorecer a proliferação do Aedes aegypti, orientando sobre o controle ambiental e aplicando as medidas legais cabíveis. Quando solicitada pela equipe de controle vetorial, a vigilância sanitária tem participado das visitas a imóveis fechados, recusas e pontos estratégicos.
A Ouvidoria também divulga a campanha #ZikaZero nas respostas de todas as manifestações que recebe, com o seguinte texto: “’UM MOSQUITO NÃO É MAIS FORTE QUE UM PAÍS INTEIRO’ #ZikaZero”. Para melhor atender a população, três integrantes da equipe participarão de uma “Oficina de Capacitação à Intervenção das Ouvidorias do SUS no Combate ao Mosquito Aedes aegypti”, na Fiocruz.




sexta-feira, 18 de março de 2016

Participação da Ouvidoria na Reunião Geral de Ouvidorias 2016

A Controladoria-Geral da União (CGU) promoveu nos dias 16 e 17 de março, no Banco Central do Brasil, em Brasília, a Reunião Geral de Ouvidorias 2016. O evento teve como objetivo estimular o diálogo sobre o papel e os avanços do trabalho das ouvidorias públicas no Brasil. A Ouvidoria da Anvisa esteve presente com duas representantes, no evento que reuniu ouvidorias federais, estaduais e municipais de todo o Brasil.
As discussões discorreram em mesas de diálogo intercaladas por mesas de debates. Este ano, o evento abordou os seguintes temas: gestão em ouvidorias; serviços ao cidadão; Lei de Acesso à Informação; e ouvidorias em rede.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Anvisa: posição a respeito do PL 4639


9 de março de 2016
     A Anvisa vê com preocupação a aprovação, na Câmara Federal, do PL 4639, que ainda passará pelo crivo do Senado. O PL 4639 autoriza o uso da substância Fosfoetanolamina como medicamento, sem que esta tenha passado pelos testes que garantam sua segurança e eficácia, como é exigido pela Anvisa e por todas as agências reguladoras do mundo, antes de autorizar o registro de um medicamento e seu consequente uso pela população.
     Não há nenhum pedido protocolado na Anvisa para a realização de ensaios clínicos ou solicitação de registro dessa substância. Por isso, é absolutamente descabido acusar a Anvisa de qualquer demora em processo de autorização para uso da Fosfoetanolamina. O que há, de fato, é que uma substância que é utilizada há tantos anos nunca foi testada de acordo com as metodologias científicas internacionalmente utilizadas, para comprovar sua segurança e eficácia. Da mesma forma, os desenvolvedores dessa substância nunca procuraram estabelecer um processo produtivo em fábrica legalmente estabelecida e certificada para operar com qualidade.
     Qualquer medicamento novo desenvolvido no Brasil, ou de uso relevante em saúde pública, recebe tratamento prioritário para as análises da Agência. Ou seja, se os desenvolvedores da Fosfoetanolamina, ou qualquer grupo de pesquisa do País, protocolarem solicitação para realizar os estudos clínicos que comprovem sua segurança e eficácia, a Anvisa o analisará com presteza e rapidez. Da mesma forma, receberá total prioridade de análise se algum fabricante apresentar o dossiê com os documentos técnicos necessários para a solicitação de registro dessa substância como um medicamento.
     A única coisa inusitada em relação à Fostoetanolamina é o fato de que uma substância que foi desenvolvida há 20 anos, e vir sendo usada de maneira ilegal durante esse largo período, nunca ter suscitado em seus desenvolvedores a preocupação em fabricá-la em local adequado, realizar ensaios clínicos de acordo com os protocolos e, por fim, pedir seu registro. A Anvisa se coloca à inteira disposição do Congresso para colaborar com o debate e fornecer todas as informações técnicas possíveis.  No entanto, é importante ressaltar que liberar medicamentos que não passaram pelo devido crivo técnico seria colocar em risco a saúde da população e retirar a credibilidade da Anvisa e dos próprios medicamentos fabricados em nosso País.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Inseticidas e Repelentes Regularizados na Anvisa


Para consultar inseticidas e repelentes regularizados na Anvisa, basta acessar a recente Cartilha de Recomendações técnicas para apoio ao controle do Aedes aegypti e combate à Dengue, Chikungunya e Zika vírus pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, no link: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/2eef31804bf7f4c887fbff9668e712fa/aedes_WEB.pdf?MOD=AJPERES 

quinta-feira, 3 de março de 2016

Classificação de risco no âmbito do registro e licenciamento de empresas

Na manhã de hoje, a Ouvidoria da Anvisa esteve presente em reunião no Auditório da Anvisa, com representantes da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa, do SEBRAE e de diversas áreas da Anvisa de registro e inspeção, a convite da Gerência Geral de Coordenação e Fortalecimento do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (GGCOF).
Pontuou-se que atualmente são 10.6 milhões de micro e pequenos empresários no Brasil, o que representa 99,2% das empresas. Eles respondem por 60% dos empregos e 20% do PIB. Além disso, o Brasil ocupa o 174º lugar num ranking de 189 países, que trata da facilidade de abertura de empresas. A burocracia é, evidentemente, um problema para o crescimento da economia nacional.
Atentando para a situação, a GGCOF promoveu a reunião para organizar trabalhos internos que determinem a classificação de risco que cada uma das 404 atividades sujeitas à Vigilância Sanitária devam ter para a Anvisa. A definição de risco não é só um desafio, mas constitui uma estratégia pois permite o gerenciamento destas informações, a fim de que as vigilâncias possam promover desenvolvimento econômico com segurança sanitária, e a Anvisa cobrar taxas condizentes com a atuação e tamanho real de cada empresa no mercado.
O prazo que a Anvisa determinou para terminar a sua classificação é Junho. As atividades devem ser esmiuçadas e os trabalhos devem se desenvolver entre Março e Maio, separadamente com áreas específicas (alimentos, saneantes, cosméticos, p.ex.). Capacitações aos servidores também devem ser promovidas e também apoio efetivo aos demais entes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) na classificação e no estabelecimento de normativas. A metodologia para a montagem da classificação não será científica, mas baseada na prática. Não será possível, porém, promover oficinas regionais.
A Ouvidoria considera que há a necessidade de incluir não somente os órgãos reguladores, mas também o setor produtivo e os consumidores na formação do conceito de risco e a classificação a ser adotada para cada atividade. A participação social é um ponto-chave, e ainda será definido como incluir a visão do consumidor nesse esquema.